DIA DE DEUS
Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-se de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizeram pais ou tutores.
As Mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam.
Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar;
aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre;
outros se escravizaram a filhos doentes;
muitos foram banidos do refúgio domético, às vezes, pelos próprios dependentes, exilados que se acham em recanto de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca de fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga das lembranças difíceis que conserva, em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardiães da alegria e da segurança de filhos alheios...
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilam em abraçar amargos compromissos, a benefício dequeles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou que enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que o fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, institui datas de homenagens as profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o dia do Amor, mas reconhecemos também que o DIA DOS PAIS é o DIA DE DEUS.
Emmanuel