A esperança e a caridade são consequências da fé; essas três virtudes são uma trindade inseparável. Evangelho Segundo o Espiritismo.


domingo, 17 de junho de 2012

SEFEC - 40 Anos


    Enfrentando todo tipo de preconceito, Etelvina appel e Noemia Pedroso  Fundam a Sociedade Espírita Fé, Esperança e Caridade com o objetivo de divulgar o Espiritismo, esclarecer e consolar os corações aflitos de nossa  Julio de Castilhos, o que fizeram  com muito amor e dedicação até o final de suas existências.

    Hoje, no plano espiritual, as duas  abnegadas irmãs continuam trabalhando pela nossa comunidade junto com outros espíritos que também fizeram parte da história de nossa casa e que na espiritualidade se reuniram mais uma vez para dar sequencia ao trabalho  iniciado a 40 anos e que já estava programado na espiritualidade.

























     A Ética Espírita é o fruto saboroso de uma Semente que só pode germinar em terra fértil.
     O comportamento ético-espírita não consiste exclusivamente em fazer o bem a outrem, mas em exemplificar em si mesmo, uma vida laboriosa que se expanda e se eleve na hierarquia da justiça social, e, sobretudo, do próprio conceito, pois é este o que remodela o Espírito, numa tal freqüência vibratória, que o aproxima dos níveis intelectuais que roçam as esferas superiores.
    A Ética Espírita, aliando a fé à razão - e pelo seu caráter educativo - leva o homem, à mudança positiva de comportamento. 
   
    Daí a exortação do Codificador

   “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más."

domingo, 3 de junho de 2012

Conheça o Espiritismo









                                                                  Sobre a Cepa:

"Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos".



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Allan Kardec

Prolegômenos de O Livro dos Espíritos





O ramo da videira é a imagem perfeita da relação espírito-matéria. Neste ramo estão os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, ou seja, a união do espírito ao corpo físico, através do perispírito. O corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído.



Ressalta-se que esta imagem possui como objetivo apenas alegoria; metáfora do que é a obra Divina, e não possui nenhum caráter "sagrado" à doutrina.

terça-feira, 15 de maio de 2012

DOIS MILHÕES DE ESPÍRITOS FRANCESES REENCARNARAM NO BRASIL


- Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê?
- Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torná-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como consequência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
COMEÇA O SÉCULO XIX E É PROGRAMADA A CHEGADA DE ALLAN KARDEC. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França, cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec.
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros. Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte: “Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?” Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?” Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...).
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição. Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no Tênis! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também no Futebol e noutra coisa qualquer! (risos...).
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse Kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.
Concluirei com uma pequena narrativa, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar, passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?” Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o. Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio, mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus. Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...”.
Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos!


Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas / Divaldo Pereira Franco:

domingo, 13 de maio de 2012

Uma mensagem da equipe do DIJ - Sefec Para as mães.


POR QUE AS MÃES CHORAM?

Por que você está chorando? Perguntou um menino à sua mãe.
Porque eu sou mãe, ela respondeu.
Eu não entendi, ele disse.
Ela apenas o abraçou e sussurrou: Você nunca entenderá.
Mais tarde o menino perguntou ao pai porque as mães parecem chorar sem nenhuma aparente razão.
Todas as mães choram sem motivo, foi o que o pai conseguiu responder.
O menino cresceu, tornou-se um homem e ainda tentava entender porque as mães volta e meia estão chorando.
Após muitos anos, já em avançada idade, ele deixou o mundo.
Quando sua alma viu-se frente a frente com Deus, logo disse:
Senhor, nunca entendi porque mães choram tão facilmente
Disse Deus:

Quando eu criei as mães tinha que ser algo especial.
Eu fiz seus ombros fortes o suficiente para carregar o peso do mundo e, ainda, suficientemente confortável para dar apoio.
Eu dei a elas a força para  a hora do nascimento dos filhos e para suportar a rejeição que tantas vezes vem deles.
Eu dei a elas a fibra que permite a continuação da luta quando todos à sua volta já desistiram.
Dei-lhes a perseverança em proteger  a família por entre doenças e tristezas
sem jamais desistir de amar.
Dei-lhes a sensibilidade para amar seus filhos diante de quaisquer circunstâncias, mesmo que eles a tenham magoado profundamente.
Essa mesma sensibilidade as ajuda a silenciar o chorinho dos seus bebês,
fazendo com que se acalmem e, quando adolescentes, que compartilhem com ela suas ansiedades e medos.
... E, finalmente,
dei-lhes a lágrima para derramarem sem nenhuma razão aparente.
É sua única fraqueza.
Por que fiz isso? Para não diferenciá-las por completo
do restante da espécie humana.

Autora: Silvia Schmidt

domingo, 29 de abril de 2012

Faça alguma coisa


Quando tiver algum problema, faça alguma coisa!
Se não puder passar por cima, passe por baixo, passe através, dê a volta, vá pela direita, vá pela esquerda.

Se não puder obter o material certo,vá procurá-lo.
Se não puder encontrá-lo,substitua-o.
Se não puder substituí-lo, improvise.
Se não puder improvisar, inove.

Mas acima de tudo, faça alguma coisa!!
Há dois gêneros de pessoas que
Nunca chegam a lugar nenhum:
As que não querem fazer nada
E as que só inventam desculpas.

Quando o tédio te procurar, vá à escola
da caridade...
Ela te acordará para as alegrias
puras do bem e te fará luz no coração,
livrando-te das trevas que costumam
descer sobre as horas vazias."

Emmanuel

domingo, 22 de abril de 2012

Anencefalia


Joanna de Angelis
Médium: Divaldo P. Franco

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes…
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila…
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
* * * * * *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual…
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
… E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade…
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
* * * * * *
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
Joanna de Ângelis

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2011, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

Leia Kardec

Conheça o Espiritismo

A PAZ DE JESUS

Senhor Jesus! 
Tu disseste: “a minha paz vos dou ...” 
Entretanto, Senhor, muitos de nós andamos distraídos; 
Atribulados, às vezes, por bagatelas; 
Aflitos sem razão; 
Sequiosos de aquisições desnecessárias; 
Irritadiços por dificuldades passageiras; 
Dobrados ao peso de cargas formadas por desilusões e discórdias que nós mesmos inventamos; 
Ocupados em dissenções infelizes; 
Hipnotizados por tristeza e azedume que nos inclinam à separatividade e ao pessimismo..
Entendemos, sim, Jesus, que nos disseste: -“A minha paz vos dou...” 
Diante, porém, de nossas inibições e obstáculos, nós te rogamos, por acréscimo de misericórdia: 
-Senhor, concedeste-nos a paz, no entanto, ensina-nos a recebé-la

Espírito: EMMANUEL 
Médium: Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 4 de outubro de 2011

22º CICLO DE PALESTRAS ESPÍRITAS


 Sociedade Espírita Fé, Esperança e Caridade
 Av. José Antonio Barros Pimenta, 415 - Júlio de Castilhos - RS

12/10 - 20 horas
Tema: A Visão Espírita do Suicídio
Expositor: Teltz Cardoso Farias (Santa Maria)

19/10 - 20 horas
Tema: Influência Moral do Médium
Expositor: José Otávio Flores Binato (São Pedro do Sul)

26/10 - 20 horas
Tema: Desafios da Convivência
Expositor: Adrion Paim (Santa Maria)

02/11 - 20 horas
Tema: Família e Espiritualidade
Expositor: Tami Maciel (Santa Maria)


                                              Entrada Franca


domingo, 14 de agosto de 2011

MENSAGEM AOS PAIS


DIA DE DEUS 

Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.

Detém-se de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizeram pais ou tutores.

As Mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam.

Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar;
aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre;
outros se escravizaram a filhos doentes;
muitos foram banidos do refúgio domético, às vezes, pelos próprios dependentes, exilados que se acham em recanto de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca de fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga das lembranças difíceis que conserva, em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardiães da alegria e da segurança de filhos alheios...

Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilam em abraçar amargos compromissos, a benefício dequeles que lhes receberam os dons da vida.

Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou que enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que o fizeram cair.

A vida comunitária, na Terra de hoje, institui datas de homenagens as profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o dia do Amor, mas reconhecemos também que o DIA DOS PAIS é o DIA DE DEUS.

Emmanuel

domingo, 17 de julho de 2011

Encontro com Teltz Farias

Dentro das atividades comemorativas aos 39 anos da SEFEC, realizou-se no sábado, 16 de julho, um encontro para trabalhadores e estudantes da Sociedade, com um valioso colaborador desta Casa, desde os primeiros tempos dos seus trabalhos, o irmão Teltz Cardoso Farias. Lembrou no primeiro momento de sua fala do trabalho que realizaram as irmãs Etelvina Appel e Noêmia Pedroso, num tempo mais difícil, onde o preconceito ainda era muito forte em relação ao Espiritismo. Lembrou também do irmão Juarez Wais, já desencarnado que aqui esteve com ele por diversas vezes, ao tempo em que integravam a UME, em Santa Maria. Foi um ótimo encontro em forma de exposição, diálogo e perguntas que teve por fim a motivação, o fortalecimento dos estudantes e trabalhadores e também um encontro comemorativo que teve a abertura feita pelo Grupo Arte com Jesus.
PRESIDENTE DA SEFEC AVANIR CAVEDON FAZENDO APRESENTAÇÃO
GRUPO ARTE COM JESUS